'Então, os que temiam ao SENHOR falavam uns aos outros; o Senhor atentava e ouvia; havia um memorial escrito diante dele, para os que temem o SENHOR, e para os que se lembram do Seu nome.'' (Malaquias 3:16)

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

                                  
                                      PATERNIDADE, UMA QUESTÃO DE BEM ESTAR

                  Não escrevo estas coisas para vos envergonhar, mas para vos admoestar, como a filhos meus     amados. Porque ainda que tenhais dez mil aios em Cristo, não tendes contudo muitos pais; pois eu pelo evangelho vos gerei em Cristo Jesus (1 Co 4.14-15).

                 A Bíblia e a psicologia comprovam que a figura paterna é altamente significativa no que concerne ao bem-estar da família, e em particular em relação aos filhos.  
                 Podemos afirmar que todos nós temos mais de um pai. Portanto, fazemos bem a nós mesmos quando identificar as pessoas que Deus tem levantado como nossos pais. Vejamos alguns tipos de pais que às vezes passam despercebidos por nós: Dentre os vários tipos Pai Celestial, o nosso Deus; o pai biológico, o pai em Cristo, a pessoa que nos conduziu a Jesus, o pai espiritual, a pessoa que nos discipulou e/ou discípula, o pai substituto, o pai-sogro, o pai do movimento que abramos, do negócio, o pai apóstolo, o pai profeta, o pai intercessor, sacerdotal (Êx 3.1; 4.18), o pai do pecado (Aquele que ensina o erro, o que não presta, coisas ruins e que leva o filho a pecar.
                 Quando honramos aos nossos pais somos abençoados por Deus e vezes também por eles. A unção que nós honramos dela nós prosperamos.
                 Quem vive debaixo de cobertura de pais e neles confia, certamente evitará muitos problemas e terá mais saúde. Cura é a grande necessidade das igrejas de hoje (Jr 8.22). Já vi uma infinidade de casos, sobretudo de homens, cujas relações com seus pais terrenos foram traumáticas (surras, abandono, abuso, etc.) e por isso não podiam chamar a Deus de Papai. Muitos ministros e líderes têm um relacionamento maravilhoso com Jesus Cristo (Deus Filho) e com o Espírito Santo do Senhor (Deus Espírito Santo), mas não podem ter um bom relacionamento com Deus Pai por causa de suas feridas.
                  Todo filho que teve um bom pai, tem no coração o desejo de ser um dia pai, entretanto para ser pai é preciso gerar filho, e/ou, adotá-lo. Nós somos filhos de Deus por adoção.
                 Quem não tem a questão da paternidade resolvida não será um bom pai. Temos na Bíblia o exemplo de pais que mesmo sendo homens de Deus falharam na sua missão de pai. Eli, Samuel, Davi, e outros mais. Absalão, filho de Davi, nunca seria um pai exemplar. Sua relação com Davi seu pai nunca foi boa. Davi não foi um pai presente e também não deu a devida atenção aos seus filhos.
                  Precisamos identificar as pessoas que Deus tem levantado como nossos pais. Os pais entesouram para os filhos e lhes deixa herança, transmitem segurança, exemplo de vida, educação e formação. Portanto, como tais devem ser honrados. Filhos que honram os pais não são abençoados.
                  Pais são desonrados por filhos que se tornam independentes, críticos e desprezam os pais: “Os olhos que zombam do pai, ou desprezam a obediência à mãe, serão arrancados pelos corvos do vale e devorados pelos filhos da águia” (Pv 30.17). “Despertado que foi Noé do seu vinho, soube o que seu filho mais moço lhe fizera; e disse: Maldito seja Canaã; servo dos servos será de seus irmãos” (Gn 9.24-25). Tais filhos são considerados tolos: “O insensato despreza a correção e seu pai; mas o que atende à admoestação prudentemente se haverá” (Pv 15.5). Orgulhosos e cegos. Os filhos que ouve aos pais são abençoados: “Quando eu era filho aos pés de meu, pai, tenro e único em estima diante de minha mãe, ele me ensinava, e me dizia: Retenha o teu coração as minhas palavras; guarda os meus mandamentos, e vive” (Pv 4.3-4). Infelizmente alguns filhos não reconhecem os seus verdadeiros pais.
                 É muito valioso e abençoador o ensino de Paulo sobre paternidade espiritual. Em Gálatas 4.19 ele diz: “Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós”. Em 1 Tessalonicenses 2.7,11,12 Paulo afirma:
                Antes nos apresentamos brandos entre vós, qual ama que acaricia seus próprios filhos. Assim como sabeis de que modo vos tratávamos a cada um de vós, como um pai a seus filhos, exortando-vos e consolando-vos, e instando que andásseis de um modo digno de Deus, o qual vos chama ao seu reino e glória (1 Ts 2.7,11,12).
                Não escrevo estas coisas para vos envergonhar, mas para vos admoestar, como a filhos meus amados. Porque ainda que tenhais dez mil aios em Cristo, não tendes contudo muitos pais; pois eu pelo evangelho vos gerei em Cristo Jesus. Rogo-vos, portanto, que sejais meus imitadores. Por isso mesmo vos enviei Timóteo, que é meu filho amado, e fiel no Senhor; o qual vos lembrará os meus caminhos em Cristo, como por toda parte eu ensino em cada igreja (1 Co 4.14-17).
                Eis que pela terceira vez estou pronto a ir ter convosco, e não vos serei pesado, porque não busco o que é vosso, mas sim a vós; pois não são os filhos que devem entesourar para os pais, mas os pais para os filhos. Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas. Se mais abundantemente vos amo, serei menos amado? (2 Co 12. 14-15).
                No A. Testamento percebemos na pessoa de José uma figura interessante de paternidade espiritual. Ele foi pai para os seus irmãos, tratando-os de uma maneira especial quando se deixou conhecer por eles: “Levantando os olhos, José viu a Benjamim, seu irmão, filho de sua mãe, e perguntou: É este o vosso irmão mais novo de quem me falastes? E disse: Deus seja benévolo para contigo, meu filho” (Gn 43.29). A maneira como ele se dirige aos irmãos deixa claro o jeito de um pai tratar com os filhos. Vejamos:
                Disse, então, José a seus irmãos: Eu sou José; vive ainda meu pai? E seus irmãos não lhe puderam responder, pois estavam pasmados diante dele. José disse mais a seus irmãos: Chegai-vos a mim, peço-vos. E eles se chegaram. Então ele prosseguiu: Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito. Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos aborreçais por me haverdes vendido para cá; porque para preservar vida é que Deus me enviou adiante de vós. Porque já houve dois anos de fome na terra, e ainda restam cinco anos em que não haverá lavoura nem sega. Deus enviou-me adiante de vós, para conservar-vos descendência na terra, e para guardar-vos em vida por um grande livramento. Assim não fostes vós que me enviastes para cá, senão Deus, que me tem posto por pai de Faraó, e por senhor de toda a sua casa, e como governador sobre toda a terra do Egito. Tomai o vosso pai e as vossas famílias e vinde a mim; e eu vos darei o melhor da terra do Egito, e comereis da fartura da terra (Gn 45. 3-8,18).
                 José afirmou que Deus o levou para o Egito para ser pai de Faraó: “Assim não fostes vós que me enviastes para cá, senão Deus, que me tem posto por pai de Faraó, e por senhor de toda a sua casa, e como governador sobre toda a terra do Egito” (Gn 45.8).
                 A quem você considera por pai? Quantos pais você tem? Quais deles você costuma honrá-los?  Seja sábio quanto a esta questão da paternidade espiritual e mais bênçãos virão sobre a sua vida. Se você for um bom filho será também um bom pai. Se honrar será honrado, amém!
                 Lembre do que falamos no início sobre vários tipos de pais: Dentre eles temos o Pai Celestial, o nosso Deus; o pai biológico, o pai em Cristo, a pessoa que nos conduziu a Jesus, o pai espiritual, a pessoa que nos discipulou e/ou discípula, o pai substituto, o pai-sogro, o pai do movimento que abramos, do negócio; o pai apóstolo, o pai profeta, o pai intercessor, sacerdotal (Êx 3.1; 4.18), o pai do pecado (Aquele que ensina o erro e o que não presta; coisas ruins que induzem ao pecado).

Pastor Manoel Pedro de Souza.

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